quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
O PAIGC ADIA AS ELEIÇÕES DE 16 DE MARÇO
As eleições presidenciais e legislativas marcadas para o dia 16 de março do corrente ano, estão seriamente ameaçadas, de se realizarem. Tudo tem a ver com a participação da maioria dos deputados do PAIGC, no seu VIII congresso ordinário, que se decorre na histórica cidade de Cacheu, desde o passado dia 30 de Janeiro, do ano em curso.
É de salientar que a Assembleia Nacional Popular devia reunir em princípio para analisar o encurtamento da data de recenseamento eleitoral e possivelmente a validação do recenseamento eleitoral. Para já rigorosamente conforme os prazos, será dificil ter eleições na data prevista.
Outrossim é que as eleições resultariam no novo governo e presidente da república. Depois do golpe militar de 12 de Aberi 2012, em que foi deposto o governo do PAIGC, liderado pelo Sr. Carlos Gomes Júnior e o Presidente Interino- Raimundo Pereira, este último que resultou da morte do malogrado Presidente Malam Bacai Sanha.
A verdade é nua e crua se o PAIGC se sair fragilizado do seu congresso, será que aprovará algum diploma da validação para as eleições ou porá o interesse da nação acima das quarelas pessoais
Sabe-se que o congresso esta a decorrer de fogo e ferro e há alguns candidatos que querem chegar ao poder á todo o custo, mesmo que é preciso matar toda gente do partido!
Na verdade nas últimas decádas,após, o conturbado Sete de Junho de 1998 que é um resultado dos problemas internos não resolvidos no partido e que enfim, desenbocou numa guerra civil de 11 meses. Passou á não respeitar os princípios do partido e seus estatutos, dando lugar a cultura do dinheiro-homem magnata para liderar o partido.
Cacheu também é o palco da festa de comes e bebes, mama taco, dinheiros gastos saidos de Bissau para alguns candidatos de proveniencia duvidosa. Enfim, os guineenses e o mundo em geral está com atenção neste congresso. Mais uma vez, o partido libertador mostra sair de partido unico para o unico partido, mexe com a sociedade. Lá se encontra todo tipo pessoas e extrato social.
O povo da Guiné tem que mostrar desta vez, que somos capazes de mudar o rumo da política guineense, votando na qualidade não na quantidade ou na hipocrisia de castanha de cajú. Nenhum filho da Guiné é superior ao outro, se nao vejamos, se isso se escrevesse na testa muitos dos que achamos capazes ou melhores relegariam para o último plano.
O voto não tem preço, mas tem consequencias!
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