sexta-feira, 15 de novembro de 2013

AMNËSIA POLITICA NA GUINE-BISSAU

A Guiné-Bissau vive de amnésia politica depois do anuncio do ex-primeiro ministro, Carlos Gomes Junior, em pretender voltar para o pais e concorrer as eleiçoes presidenciais marcadas para o proximo mês de novembro do corrente ano. O discurso do ex primeiro ministro criou de tal maneira a perturbaçao aos adversarios politicos até que o estado perdeu o rumo da administraçao publica, fazendo com que a empresa de eletricidades e aguas da Guiné-Bissau-EAGB seja ameaçada de distruiçao, pelos consumidores, por causa de falta de fornecimento de energias e aguas. Para fazer uma analogia a cerca destes comportamentos é para dizer de que, o CADOGO nao devia constituir uma ameaça para as autoridades de transiçao. So a palavra "autoridade" diz muita coisa; qualquer cidadao é livre de voltar o seu pais desde que o faça de forma livre e arbitrario, porque a lei o assiste. Também ninguêm deve ser acusado de crimes e assassinatos enquanto nao for encontrada provas da sua implicabilidade no tal crime. Tudo o que esta a ser dita até aqui parece tem aver mais com questoes politicas de que juridicas... Ë bom chamar atençao ao Senhor Carlos Gomes Junior para que nao seja reminiscente, do regresso triunfante do General Nino Vieira em dois mil e cinco e que depois transformou numa amnésia politica ao longo do seu mandato até data da sua morte. Isso nao quer dizer que o Senhor Carlos Gomes junior é pessoa pusilânime. O Carlos Gomes Junior devia mais é perguntar a si, mesma, quem garantiria a sua segurança? se as mesmas pessoas envolvidas no golpe de estado, sao os que estao a frente do aparelho politico! se calhar a pretensao do ex primeiro ministro era somente para testar o campo politico, ou ver se lhe concediam uma amnistia... Ha quem diga que o ex-primeiro ministro, Carlos Gomes Junior queria fazer em dois mil e nove uma purga politica aos seus adversarios. Agora até quando sairemos nessas vinganças? A Guiné-Bissau esta cheio de "polvoras politicas", alias, isso se demonstra propriamente nos discursos dos seus atores. Portanto, quando se age mais com emoçao do que razao, paga-se com consequências negativas. O elemento decisivo de qualquer comunicaçao é a propria significaçao, também designada pela noçao de mensagem. A mensagem enquanto significaçao discursiva supoe a articulaçao entre linguagem e o pensamento. Na verdade quando o reino de justiça e de direito desmoronam a sociedade oscila e passo à passo prepara-se para entrar num estado de natureza ou hobesiano. Nao ha fumo sem fogo! O representante das Naçoes Unidas, Ramos Horta, enfrenta uma das mais dificeis e jamais vista prova de fogo com os politicos guineenses! A sua vontade de ver o pais estabilizar esta muito longe, por que os interesses pessoais e partidarios estao numa fervura de trezentos e oitenta graus centigrados... parece que esta muito encolhado com discursos bombasticos da politica guineense... O mais curioso de tudo é saber como é que o ECOMIB, braço armado de CEDEAO vai lidar com a possivel arrebentamento da "polvora politica", dada a complexidade da sua missao. Cabe a comunidade internacional intervir mais cedo quanto possivel, para evitar uma convulsao social. Lamentavelmente a Guiné-Bissau é um estado onde nao existe a transparência publica, coisa que faz com que a democracia seja obscura. A democracia revolucionaria continua bem patente na Guiné-Bissau, com acusaçoes, intrigas, odios, espiritos de vinganças, dividir para melhor reinar ou viver, insinuaçoes e calunias e resoluçoes de problemas pelas maos proprias. Nao sao de hoje essas atitudes.

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